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Sou uma rapariga que pensa demais...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Pediu por mais...


É um vislumbre, uma paixão, um furacão de emoções... Aquilo o que sentem... Talvez por ser uma espécie de "coisa perigosa", de fruto proibido, de anti-social, talvez... Mas é a ele, é a ela, descobriram-se por entre um aglomerado de gente, encontraram-se quando o outro tentava fugir a este sentimento, a este carinho, ao «nós».


Nada tem a força dessa aliança, nada é mais forte que esse amor louco e puro que têm um pelo outro, nada é tão imbatível como o «nós», como ele e ela. É implacável, é indestrutível o grande sentimento que se foi criando e que cresceu tão saudável, tão puro, tão verdadeiro.


Tão inocentemente foi saindo para a rua, deu de caras com ele próprio e foi aí que o abraçou, ao abraça-lo já o amava, ao tocá-lo já o queria, ao tê-lo pediu por mais.


Ele sabe como ela é, ele sabe como tê-la, como querela, como agradá-la. Ele sabe todas as suas manhas, os seus gostos, as suas máscaras, os seus sentimentos. Será que ela sabe quem ele é?


Ela espera um dia poder mostrar-lhe com todas as palavras possíveis o que é o amor, com todos os actos possíveis o que é ser feliz, com todos os sentimentos e emoções o que é ser-se amado.


É bom este sentimento que não se pode transmitir por palavras, este sentimento que nos faz "voar", sonhar acordado, querer viver sem ter necessidade porque está bem, este sentimento que nos abraça, nos consola, nos cerca de beleza e de emoções boas, este sentimento de conhecer a outra pessoa desde sempre, o sentimento de saber a quem se pertence, quem se encontrou a quem se entregar...


Fica aqui, é tua, sempre o foi, vivia enganada pela vida que a atraiçoou, mas neste momento conheceu o ser amado e espera-te numa incansável espera... numa incansável paciência...

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

É isto, o Amor...












Era bruma, aquilo que nos transformava em belos,
Era essência, aquilo que nos pôs descontrolados,
Era amor, aquilo que nos fez reagir,

Seguimos para o nada e amamo-nos,
Seguimos para o nosso canto e ficamos,
Seguimos para a nossa terra e vivemos,
Será assim até que desmorone o nosso castelo de areia fina,

Nunca disseste que o amor era assim,
tão doce, tão ténue, tão liso, tão quente,
É tudo, é magia, é beleza,
É isto, o verdadeiro amor...

Dois corpos uma alma...

domingo, 14 de novembro de 2010

A ti...


O recordar é a única coisa que me faz respirar, acordar a cada dia. Pensar em ti é o meu paraíso. Nada poderá mudar um sentimento, nada poderá acordar um arrependimento, um lamentar de situações, um querer fugir, querer esconder ou querer mentir. Não minto, não fujo, não finjo. É como um livro aberto e tu poderás lê-lo quando quiseres, há um sentimento forte que não me deixa mentir. Há uma razão para esse sentimento ter nascido e se ter tornado este vulcão que entre em erupção sempre que te chegas perto. Não dá para esconder, não para fugir ou querer que ninguém veja. É puro e é tão real que chega a incomodar os anjos. É tão único que acho que nem nos mais antigos livros vem descrito. É tão poderoso que poderá mudar o mundo se assim o quisermos. É tão intenso que quem vê de fora fica extasiado sem saber o porquê.


Somos nós, é o nosso sentimento que já ultrapassa barreiras, cura feridas, acorda os adormecidos e relembra que a vida é só uma e temos de correr bem depressa para que não se acabe, temos de tentar vivê-la ao máximo para que tudo seja concretizado, para encontrarmos a felicidade, nem que seja num único olhar.


Procuro-te ao meu lado todas as noites, todas as manhãs oiço a tua voz, no banho vejo-te sorrir para mim, recordo cada momento, imagino cada segundo do futuro... Quero-te a meu lado!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A desculpa...


Desculpa por ter sido sincera...

Desculpa por ter pensado que afinal poderia dizer o que penso sem te magoar...

Desculpa a minha incerteza estúpida...

Desculpa o meu medo ridículo, que embora já tivesse existido da tua parte, agora da minha não te faz sentido, porque sim...

Desculpa a ridicularidade das minhas palavras...

Desculpa a parvoíce dos meus receios...

Desculpa o ciúme estúpido que cresce porque não estou contigo...

Desculpa por ser criança todos os dias...

Desculpa por manter em mente todos os momentos...

Desculpa por ter memória de elefante...

Desculpa por te ter dito algo que tu não querias ouvir..

Desculpa por ter falado sobre um assunto que já é aborrecido...

Desculpa ser aborrecida, tal como o referiste, aborrece-te...

Desculpa ter falado e repetido tantas e tantas frases...

Desculpa se não aguento esta paciência e se sinto medo...

Desculpa por tudo...

Mas como te disse antes, e eu não me aborreço de saber a tua opinião, o teu medo, o teu receio, a tua dúvida, esperarei, terei paciência... Mas a partir de hoje não falarei dos meus receios e dos meus medos porque te aborrecem...

Não te quero aborrecer, não quero que fiques magoado comigo, não quero que fujas de mim... Quero esperar-te... e aqui fico...


Ficarei até que tu me assinales em contrário ou apareças para me abraçar...


Amar-te-ei, dois corpos uma alma...

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Saber esperar...


Espera, pedes-me. Sê paciente, dizes. Aguenta, pronuncias. Mas quanto tempo é o esperar? Quanto tempo é a paciência? Quanto tempo é o aguentar? Não sei, mas espero, tenho paciência e aguento.

Esperarei até ao pôr do Sol do dia anterior à tua chegada, será um dia lindo, um dia em que as palavras não precisarão de ser pronunciadas, um dia em que me verás mais feliz que nunca, em que te olharei nos olhos e ouvirás no meu pensamento «AMO-TE».

Terei paciência até ao último dia em que seremos só nós, aquele dia em que chegarás e me dirás agora sim, somos um só corpo.

Aguentarei tudo meu amor, aguentarei esperar-te, aguentarei a ansiedade de te querer ver a todos os segundos, aguentarei a vontade que tenho de te beijar, de te querer, de te amar, aguentarei até ao dia em que vieres para mim... Aí serei livre de te querer.

Desculpa se algum dia fiz ou disse algo que não foi correcto, se algum dia explodi sem razão, se fui intolerante, se fui cruel, se fui uma pessoa má, sem sentimentos. Desculpa se não te abracei como devia, se aquele beijo não foi tão bom como esperavas, se não me tiveste no momento certo, se falhei em algum encontro, se te pressionei por alguma razão, se não te abracei quando querias, se fugi quando era para ficar, se fiquei quando era para não ficar...

Quero-te num futuro próximo, quero ter-te ao meu lado, quero poder abraçar-te a qualquer hora, quero poder beijar-te em qualquer momento, quero estar aí, porque sim, quero dizer-te o meu segredo, desejo desejar-te, anseio poder sentir tudo isto perto de ti.

Quando me dizes "eu amo-te", quando me dizes "eu quero-te tanto", quando me dizes "desejo-te", acredita, é um pedaço de felicidade que me injectas, é a minha felicidade que cresce, que evolui, que engrandece.

Amor, é bom ter-te ao meu lado...

*Amo-te*

domingo, 31 de outubro de 2010


É bom quando estás aqui, quando te vejo, te beijo, te sinto, te tenho...

É bom quando o enlace do nosso olhar se concretiza e sinto o teu cheiro, o teu amor, a tua vontade...

É tão bom quando estou contigo, quando nos olhamos sem nada dizer, quando nos tocamos sem falar, quando o beijo acontece sem que nada o incomode...


Falar de sentimentos é fácil, explicá-los em palavras é difícil, tento mas não sei se conseguirei dizer-te de alguma forma o quanto te amo, o quanto me fazes falta, o quanto o meu amor por ti é real, é puro, é são...

Mas aqui vai...

Amar-te é como o vislumbrar de um eclipse, é como que o desabrochar de uma das mais belas flores, é como o respirar o puro ar na serra... é difícil expor por palavras que sejam decifradas por ti, é estranho não se conseguir, é mau quando se tenta e não se consegue...


Meu amor, Amo-te como nunca amei ninguém, Quero-te como quero o ar para viver, Desejo-te como a um punhado de felicidade...



segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Um passo...


Um passo para o futuro não é mais que deixar uma pegada de recordações para trás, todos aqueles momentos bons se desvanecem sendo evaporados pela força dos momentos maus...
É difícil, esse passo é tão difícil, voltar a ter asas para poder voar, para poder percorrer o nosso caminho, para podermos ser nós.
Tudo fica mais limpo, tão mais claro, as coisas florescem a olhos nus, mostram-se os caminhos, são traçadas metas, são colhidas flores durante a viagem, é sentido o puro ar que nos trás liberdade e é-nos dada a sensação de existir.
A vida não é mais que uma passagem por aqui, tem de ser vivida, as missões têm de ser estabelecidas, concretas e finalizadas, a minha já foi, a próxima missão é VIVER.

Há ainda um desejo que quero realizar, esse desejo é ser feliz, nada mais quero, tudo se transmite em apenas duas palavras "ser feliz"...

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Anseio...


Vem, pediste-me, com a tua voz doce como o ar que respiro numa manhã de primavera... Vem, disseste mais uma vez sem pensar em consequências... Vou, disse e fiz, num ápice que nem deu para que se notasse o meu passo, num ápice que nem se viu o meu gesto, não se notou a minha incansável insistência no teu olhar, não se notou a minha ilustre paixão pelo teu ser...

Um gesto, fazes, um gesto do qual me recordo com toda a intensidade do momento em que já é passado mas que está aqui, presente no meu presente de hoje, real nesta realidade da vida, com cor como o sangue que nos corre nas veias, com odor e com tacto como o nosso primeiro encontro... Sinto no meu paladar o sabor do teu beijo, sinto o teu cheiro e sinto o teu corpo colado ao meu, quente e suado, acordo e vejo-te... Um raio de Sol ilumina o nosso ninho e ilumina o teu rosto, olhas-me...

Um olhar profundo, um olhar no qual mergulho, na sua imensidão sinto, um olhar único, inalcansável para os demais, um olhar apenas e só meu, apenas e só para mim...É meu esse teu olhar, que me mata e que me dá vida, que me deixa em paz e que faz com que os meus poros se revoltem...o teu olhar...meu...

Quero que saibas que estou aqui, espero-te no nosso ninho, espero que chegues para que possa contar-te todos os meus segredos, até aqueles segredos que escondo de mim própria... Confio em ti e quero entregar-te a chave do meu coração... para que a guardes... para que a leves... para que sintas que sim... para que sintas que era eu quem tu ansiavas encontrar...

domingo, 3 de outubro de 2010

Feliz...


Naquela noite nada previa o que aconteceu...

Saí à rua vestida de nada, caminhei em tua direcção até que te vi à minha procura com o olhar...

Quando o teu olhar se cruzou com o meu, acendeu-se uma chama, senti um arrepio de calor, senti uma vontade louca de correr para te beijar e para te abraçar, para sentir o teu corpo nu, colado ao meu...

Olhamo-nos mais uma vez e fomos interrompidos pelo som de várias vozes que gritavam, como se de um movimento de revolução se tratasse...

Olhei para o lado e estavas tu, a olhar-me... Quiseste beijar-me no meio daquela imensidão de gente, quiseste ter-me nos teus braços ali, quiseste que eu fosse tua naquele preciso momento...

Nada, disse, nada poderás fazer enquanto aqui estivermos, nada poderemos fazer apesar de ser contra a nossa vontade, nada conseguimos enquanto não ficarmos apenas nós, só nós no nosso mundo...

Assim foi, levaste-me para lá, caminhamos por entre pinhais, escalamos altas montanhas, nadamos um rio revolto, até que chegamos ao nosso recanto...

Frente à lareira, perguntaste se eu queria casar contigo, brindamos com o vinho tinto que já tinhas servido naqueles magníficos copos de cristal...

Não te respondi...

Hoje, olhas-me com ar de interrogação, esperas uma resposta, esperas um movimento meu para avançares com todos os preparativos.... e eu digo-te...

Claro que sim, é contigo que quero ficar, é contigo que vejo todo o meu futuro, é contigo que realmente irei ser Feliz....

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Um chamado "sempre"....


Afinal não é nada como eu sonhava, nada é igual ao sonho que tinha...

Queria tudo perfeito, tudo lindo, tudo cor-de-rosa, tudo um mar de rosas, uma vida mais facilitada...

Quando finalmente acordei daquele sonho de verão, aquele sonho em que vivi durante meses, apercebi-me de que sentia muito mais do que uma simples paixão...

O que eu sinto é mesmo o chamado Amor (?), sei que é uma palavra vaga, com um significado ainda por descrever, uma palavra que não é concreta, uma palavra abstracta... mas como é que eu percebo se isto é amor? se não é apenas uma chama acesa que me aquece nos momentos mais frios, se não é apenas o desejo de que os nossos corpos se unam, se não é apenas uma ilusão com a qual eu gosto de viver e me sinto bem...

Sinto MEDO, muito medo quando tu não estás, sinto-me confusa quando não te vejo, sinto-me abandonada quando me deixas pendurada nos nossos encontros, sinto-me triste quando não atendes os meus telefonemas nem respondes ao meu correio...

Mas, existe algo que não suporto, a ignorância, vozes alteradas, não suporto... Não suporto a nossa distância, não suporto ter de me esconder do mundo, não suporto a solidão, não suporto a arrogância, não consigo mais... Sinto-me enclausurada no meu próprio pensamento...

Amo-te, e, para mim, isso é mais que muito...É mais que perfeito, é mais que tudo...

Contigo estou bem, sinto-me bem, fazes-me bem, dás-me aquilo que toda a gente espera encontrar um dia, e o meu dia chegou, estou feliz ao teu lado, quero-te para um chamado "sempre"... Talvez isto te assuste, como a mim me assusta, mas isto que sinto é tão grande que terei de dividi-lo com a pessoa por quem o sinto, pela pessoa que me faz sentir assim... Essa pessoa és tu...

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Não é porque...


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Não é porque cada vez que oiço uma música tocar me lembre de ti.

Não é porque cada vez que me sinto mais em baixo me lembre de ti.

Não é porque a cada dia que passa me sinta mais tua.

Não é porque quando acontece algo de bom na minha vida sejas o primeiro a saber.

Não é porque quando acordo penso, em primeiro lugar, em ti.

Não é porque sonho contigo, acordada.

Não é porque a cada estrela que olho vejo o brilho do teu olhar.

Não é porque me fizeste ver o que a vida é na realidade.

Não é porque algum dia me marcaste para toda a vida.

Não é porque não há um único dia em que não pense em ti.

Não é porque as mínimas coisas que faço no meu dia-a-dia me fazem recordar-te.

Não é porque a distância que há entre nós me corrói o coração.

Não é porque imaginamos um futuro juntos.


Acho que não é por isto que eu te amo, é algo ainda mais forte... Estás cá, estás em mim...

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

História de Amor...


Nada me faz melhor que ouvir a tua voz, ver o teu sorriso, sentir o teu cheiro...


Nada me faz parecer mais saudável do que estar contigo no pensamento...


Imagino aquele dia chegar, aquele dia em que abro as portas de nossa casa e olho a floresta a toda a volta, é o nosso quintal...

Sinto o cheiro a terra molhada, o cheiro do pinhal em meu redor, sou abraçada pelas boas lembranças da minha vida passada, esquecendo o que mais me magoou, pensando apenas no que de bom me foi proporcionado, penso em ti, naquele dia fantástico em que te conheci, aquele dia em que não reparaste na minha existência...

Tal não foi a agitação que nem deu para ver bem a cor do teu cabelo... nem deu para ouvir bem a tua pronuncia ou mesmo ouvir a tua linda voz...

Foi tudo tão rápido, aquele beijo doce, aquele toque mágico, aquelas palavras sussurradas ao ouvido enquanto me acariciavas as mãos...

Naqueles dias que se passaram não era comigo que querias estar, não era a mim que querias ver quando chegasses a casa, não era eu quem tu procuravas incansavelmente...Esse alguém já estava a ocupar o teu pequeno coração, esse coração que estava loucamente apaixonado e confuso, mas não por mim...


Hoje sinto-me a mais bela das criaturas, ter-te ao meu lado é simplesmente fantástico, saber que me retribuis este amor enorme, é fenomenal...


Tu és Fenomenal....


Acredita, sinto-me lisonjeada de poder guardar no meu coração a chave do teu...

sábado, 14 de agosto de 2010

Tua...



A ti, digo obrigado!
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A ti, digo que quero mais, que tenho saudades, que te amo...
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A ti, demonstro todo o sentimento que há em mim, tudo o que eu sempre fui...
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Talvez numa brisa suave encontres um beijo meu, talvez num toque de violino oiças a minha voz, talvez numa tempestade notes o quanto importante és para mim...
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A ti, peço-te para nunca me desiludires...
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A ti, imploro para que aceites o que tenho de melhor...
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A ti, aceito tal e qual ao que me mostras ser...
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Prometo-te, a ti, que os teus segredos serão guardados na minha alma, como se tesouros fossem. Tentarei ser aquela que tu desejas. Prometo que não te vou desiludir como muitos já me fizeram, prometo que estarei sempre ao teu lado naqueles momentos maravilhosos, tais como naqueles momentos impiedosos, aqueles quando nos apunhalam pelas costas, quando nos espezinham, quando nos ferem o coração...
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A ti, acompanharei por entre montes e vales, por entre prédios e mansões...
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A ti, venero, amo, dou, faço, espero...
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A ti, demonstro o orgulho em ser assim...
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Tua...

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

A Morte chega cedo...


Para ti brother....
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A morte chega cedo,
Pois breve é toda vida
O instante é o arremedo
De uma coisa perdida.

O amor foi começado,
O ideal não acabou,
A quem tenha alcançado
Não sabe o que alcançou.

E tudo isto a morte
Risca por não estar certo
No caderno da sorte
Que Deus deixou aberto.

Fernando Pessoa, in Cancioneiro

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Ciúme



O ciúme é muito mais do que aquilo que tu possas imaginar...






Ciúme é ter medo, ciúme é sentir receio, ciúme é ser puro, ciúme é querer marcar com as nossas mãos o alvo pelo qual nos faz sentir, o ciúme...



Naquele dia, em que abro a porta e saio para a rua, lá estás tu, esperas-me. Seguimos juntos como quem não tem um destino susceptível de ser chamado "o destino", seguimos como quem não tem para onde ir, vamos, sempre em frente até encontrarmos uma planície coberta de belas flores para conseguirmos passar lá uns belos momentos a sós, nos nossos momentos...


Sinto que és o tal, imagino aquele futuro desenhado a aguarelas, sinto-o...


Sinto esse futuro promissor, juntos conseguiremos fazer aquilo com que sempre sonhamos, juntos conseguiremos pintar o mundo de cor-de-rosa e azul claro, juntos conseguiremos sorrir vinte e cinco horas diárias, juntos conseguiremos andar e correr sem ficar com bolhas nos pés, juntos conseguiremos provar todos os sabores e aproveitar todas as experiências, sentir toda a adrenalina que o nosso corpo pede e fazer de nós as pessoas mais felizes do mundo...



Mas o meu corpo estremece quando penso que tu não estás, o ciúme cresce porque tu não és o meu amor, o teu amor não me pertence, o teu amor fugiu do meu como quem foge de um leão com ar ameaçador.


A tua vida é noutro planeta e eu não quero partir para lá para ficarmos só nós no teu planeta, quero que criemos o nosso próprio planeta, quero ter a liberdade que me concedes, quero sentir o desejo do teu amor, quero ter-te todas as manhãs, todas as noites ao meu lado, quero ouvir a tua voz a dizer o meu nome, quero ter a tua voz a dizer "Amo-te", quero ter a tua voz a elogiar-me a dizer o quão bonita eu sou...



Se olhares dentro dos meus olhos, bem lá no fundo irás perceber este amor infinito que sinto por ti, verás a razão dos meus ciúmes, verás a certeza deste futuro, verás a loucura de te ter...



Se escutares a voz do teu coração perceberás o que este texto significa, perceberás o medo, a incerteza, a razão, o ciúme, a pressão, a ansiedade, a paixão...



Espero por ti,



no meu porto de abrigo...

sábado, 31 de julho de 2010

Apenas a ti...


Talvez um dia, quando abrir a janela do meu quarto, não veja o que se apresenta à minha frente neste preciso instante, tudo seja mais claro, mais suave, com mais cor, mais quente, mais bonito, mais singelo, mais belo... Talvez seja só eu e só tu, sejamos só nós, seremos um único ser, seremos o amor, a lealdade, a beleza, a união, a força, a vontade, o desejo, a paixão, a loucura, a explosão...

Estar ao teu lado é como que um voar de plumas brancas pela serra, é como que uma brisa de ar na pele quando está calor, é como que uma gota de limão num belo copo de licor, é como que um beijo na altura certa, é como que um mergulho no mar, é como que olhar um céu estrelado, é como que o realizar de um desejo há muito ansiado, é como que o ver alguém de que se tem saudade...

Pensar em ti, é ir às estrelas e voltar, é sentir-me a pessoa mais importante do mundo, é ser feliz, é encontrar aquilo que toda a gente procura, é fazer outros felizes, é ser eu própria, assim, nua e crua, tal como sempre o fui, é ter-te e isso faz de mim uma pessoa melhor, é voar, é querer, é poder...

Ter a tua amizade, em primeiro lugar, é como ganhar um jogo, sinto-me "a melhor", a mais preenchida, a mais bela das mulheres, por ter alguém que me apoia, ter alguém como tu. Ter-te, a ti, ao meu lado, nos momentos importantes da minha vida, naqueles passos que damos juntos, trabalhamos, rimo-nos, divertimo-nos, fazemos tudo junto, ou a maior parte das coisas, para mim, é bastante importante, talvez o mais importante, e fortalece aquilo que sou. Por outras palavras, faz-me viver, faz-me sentir, faz-me ver...

Quando O Nosso Amor cresceu (porque já há muito que tinha nascido, mas não nos apercebemos, e, tal como já disse anteriormente, já existia antes, antes de tudo, antes desta vida), foi algo de muito forte, algo místico (?), algo diferente, algo "impossível" que ninguém pode alcançar, repito, ninguém...
De mim, ninguém leva o que tu levaste, nunca daria essa possibilidade, essa responsabilidade... Tens, agora contigo, a chave daquele compartimento do meu coração, que tu já conheces, a chave daquele compartimento do meu cérebro, que tu já conheces... Mas fica a saber que ninguém o conhece tão bem como tu, ninguém tem essas chaves, ninguém tem esse privilégio, porque sei que o é, ninguém me conhece tão bem, ninguém sabe... E é algo que eu não quero, apenas o concedi a ti meu amor... Apenas a ti...

terça-feira, 27 de julho de 2010

Até ao infinito...


Nada, nada nem ninguém poderiam parar a loucura de querer dar mais um passo.


Na escuridão todos ficam iguais, todos parecem seres completamente inalcansáveis e cúmplices, doces e amáveis e assim era como eu me sentia naquela noite, uma princesa. Ouvimos aquela música e dançamos ao seu som, bebemos aquela bebida e deliciamo-nos, sentimos os nossos corpos suados de encontro um no outro, foi como uma união de duas cores que se tornou em uma cor única, bela e única.
Foi ali que vi que afinal, tal como diz Rui Veloso, ouvimos a mesma canção, porque sem isto o amor não poderá existir.
Mostrei-te este amor, mostraste-me o outro. Mostraste-me o gosto pelo sol e eu, mostrei-te o gosto pelas estrelas. Mostras-teme o gosto pelo mar e eu, mostrei-te o gosto pela areia fina e branca. Mostraste-me o gosto pelo amor e eu, mostrei-te o gosto pela loucura. Mostraste-me como me querias e eu, mostrei-te o como te aceitaria.

Nada, nada nem ninguém poderiam parar a loucura de querer dar mais um passo.


Dar mais um passo seria como estar no alto de um precipício e dar o passo fatal, mas neste caso, cair nos teus braços, ser amparada por ti e em seguida deliciar-me nos teus beijos. Recordando aquela noite em que partimos os dois de mão dada, ao luar, em direcção ao que mais ambicionavamos, o mar, aquele mar brilhante, a luz da lua, o som da tua voz, o sabor do teu beijo, o meu corpo no teu, unimo-nos e fomos apenas um...
Peço para me retirares deste mundo e saltares comigo daquele precipício, saltamos para uma nova dimensão, cometemos a maior loucura de todas e viveremos a melhor vida de sempre. Faremos o que sempre sonhamos, voaremos para longe, sempre em direcção ao futuro...
Amar-te-ei até ao infinito...

terça-feira, 20 de julho de 2010

Umas vidas, um amor...


Naquele canto estava só, sentia-me desprezada e abandonada, sem nada, sem ninguém, sem tecto, sem vida...

Num vazio infinito, numa sombra de mágoa, desilusão, repressão, angústia, sofrimento... Lá estava eu, ao fundo, um tão fundo que se custava a perceber se seria alguém, se seria um ser vivo, se seria apenas e só uma alma vagueando pelas ruas...

Era eu, triste, sozinha, era aquela alma já quase sem vida, aquela aura sem cor...

"Não", dizia eu, dizia um não tão puro, tão singelo, tão suave, um não que mais parecia um remexer de pétalas de rosa, um bater de asas de colibri... Nunca me perguntaram porquê?, NUNCA... Ficava lá, ficava no meu canto, no meu distante canto, sozinha, com um sentimento tão grande de solidão, mas por um lado feliz, feliz por me ter apenas a mim, alguém que eu aprecio...

Apareces... Consegues rasgar o meu coração com as tuas palavras doces e fiéis, lindas e brancas, suaves e completas, Completas-me...

Entras por mim a dentro como que um ferrão de uma abelha, deixas o teu doce veneno, o teu veneno limpo, contagias-me com a tua aura colorida, dás-me de beber alegria e contaminas-me com puras e belas verdades sobre a vida, levas-me a conhecer inúmeras ruas, ruas iguais àquelas onde eu sempre estive, dás-me o teu lugar em troca de um sorriso meu, dás-me os teus ensinamentos, dás-me a tua alma, Fazes-me viver...

Aqui, espero, mais uma vez, por ti, meu grande amor... Na outra vida foi assim, como será nesta?



quinta-feira, 15 de julho de 2010

Anjo triste...


Sentada, fecho os olhos e recordo... Recordo todos os momentos que já vivi, todos aqueles que para mim foram importantes, aqueles que ficarão para sempre gravados na minha mente.
Muitas vezes não sei se são reais ou se, por culpa minha, já se distorceram com o passar do tempo. Assim fico transtornada, penso que afinal, aquilo que estou a adorar recuperar, não é real, é apenas uma grande ilusão. A pensar que tudo seria da maneira como eu sonhei, da maneira mais inteligente, mais clara, mais pacífica, mais bela, mais ténue, mais limpa, mais agradável. E no fim são meras dúvidas, meras ocasiões que desvanecem no tempo, meras conversas, meros encontros, meras paixões, meras amizades que se esgotam, meros amores passageiros...

É isto, isto é a vida explicada facilmente, isto é a derrota. Uma derrota pacífica, aquela que toda a gente tem mas, ninguém acredita, Sinto-me triste.

Estou triste por pensar que sim, por pensar que poderia ser como eu queria, que daria para construir a minha ponte que chegaria ao céu, mas foram meros sonhos, sonhos em que não queria estar, sonhos que se tornaram pesadelos, daqueles que se quer acordar e esquecer ao longo do dia mas que no fim, ao deitar novamente a cabeça sobre a cama, voltam, cheios de revolta e de culpa por não se conseguirem esquecer.

Isto é o que há em mim, mágoa, revolta, tristeza, ansiedade, angústia... Tudo por ter de ser assim... Tudo por ter de fingir, de aturar, de aceitar, de "querer". Momentos passados em paz acabam com a insinuação da diferença, a insinuação da traição, a insinuação da vulgaridade, a insinuação da felicidade conseguida, a insinuação do rancor que se transporta dentro do peito durante toda a vida, uma insinuação rasca, apodrecida...

Será que poderá ser diferente? Será que o meu Anjo virá buscar-me e levar-me-à com ele? Quero voar, voar tão alto que dará para ver este Mundo bem pequenino, ver as pessoas bem pequeninas, é como que um fugir contigo...

O meu Mundo, o teu Mundo


Não sei, quando penso que nada será como me contaram...

Contaram-me histórias de encantar onde as princesas vivam em castelos e eram sempre salvas pelo príncipe encantado, Contaram-me que nada de mal poderia acontecer a alguém que fosse feliz, Contaram-me que a história acaba sempre com um "e viveram felizes para sempre", Contaram-me que nada dá errado...


Afinal, quando crescemos deparamo-nos com um Mundo desigual, um Mundo em que os pobres e os ricos nunca se encontram, Um Mundo em que o dinheiro vence e compra até a alma mais bondosa, Onde a Branca de Neve e a Bela Adormecida são apenas contos, Onde o bem é triunfado pelo mal, As crianças vão à escola mas não por quererem, apenas por serem obrigadas, Onde o aprender não conta, o que conta é a malícia que cada um tem a mais do que cada outro, Este Mundo, é um Mundo de vermes que se deixam comer e se deixam apodrecer por entre dedos sujos e palavras macabras que levam à subjugação dos mais fracos que acabam sempre por passar para o lado do mal...

É triste e, como já alguém disse numa banda muito conhecida Portuguesa, "a vida é um erro qualquer sem importância"...

Viver é bom quando se pode crescer a sentir o cheiro do mar e das flores, respirar pureza, sentir frio, arrepiar-se pelo calor, ter carinho, ser livre...

A educação não precisa de ser tradicional ou severa, precisa de ser naturalista e humana, Um dedo de magia penetra os pequenos corações que crescem sábios, com independência, automatismo próprio, sentido de responsabilidade...

Vês? Podemos partir para este mundo, que é só meu onde te deixo entrar, progredir comigo, procriar ao meu lado, Irei fazer de nós uns aventureiros e, sempre, juntos seremos mais que um príncipe e uma princesa das histórias de encantar...
Nós, juntos, seremos mais que mãos invisíveis que empurram os nossos filhos para a vida, seremos nós as pessoas que lhes colocarão as asas e ensinarão como se voa, seremos nós a deixá-los cair para se aperceberem como dói cada queda, Seremos nós que deixaremos com que fiquem tristes por não atingirem facilmente o que querem para, assim, entenderem que não é fácil, para se aperceberem que tem de se lutar incansavelmente para alcansar objectivos, Seremos nós que os deixaremos ver e sentir o que é um desgosto de amor, Seremos nós que aplaudiremos cada etapa conseguida, Seremos nós que apoiaremos a cada decisão, seja ela má ou seja ela perfeita...

Assim, teríamos um Mundo perfeito, o meu Mundo e o teu Mundo... Voa Comigo...

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Nunca ninguém...


No meio de tantas pessoas, aglomerados e grupos, vejo-te!
Destacas-te de toda a gente, não por teres as tuas características próprias, não por seres diferente ou por seres o mais belo dos seres...
Sim, por seres tu, seres especial...
Contigo sinto-me feliz, estar ao teu lado é correr o mundo inteiro, é experimentar, é sentir o que é o verdadeiro amor... Viagens de prazer, loucura, paixão, tesão... É tudo o que sempre quis, desejei, venerei apenas para mim... Talvez por um impulso de inveja, injusta fui... Fui injusta por te querer apenas meu, ser apenas tua, naqueles a que chamamos os nossos momentos... Em unissono dizemos "os nossos momentos". Agora será que estarias disposto em voar ao meu lado?
Talvez um dia saberemos, os dois, essa resposta tão desejada...
Nunca ninguém me fez crescer assim, como tu o fizeste, Nunca ninguém disse o quanto eu era pessoa, tal como tu, um dia, me fizeste querer, Nunca ninguém me fez rir, da maneira que tu fazes, Nunca ninguém me elogiou a beleza, tal como tu, Nunca ninguém me disse um "Amo-te" tão sincero, como tu, Nunca ninguém me fez tantas propostas loucas, como tu, Nunca ninguém me ouviu, tal como tu ouves, Nunca ninguém me conheceu tão bem...
Acho que poderia ficar aqui a enumerar tantas coisas que me fazem feliz... Feliz seria ao teu lado, no nosso castelo de pedra...
Sendo eu a princesa e tu o meu príncipe encantado...

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Cortinas de sentimento...


Sob essas cortinas de sentimento esconde-se alguém tão importante para mim...

Alguém que, por dentre arbustos e árvores enormes, árvores maiores do que as Sete Colinas de Roma, é alguém que me conhece até ao ínfimo pormenor...

Sabes o que penso quando nem eu sei,

Sabes como me sinto quando desconheço o meu sentimento,

Sabes o que eu quero quando eu estou indecisa,

Sabes como me convencer com a tua voz delicada, tão delicada que chega a tocar-me no coração...Tão delicada como uma pétala de Acácia...

Flor linda esta que significa amor escondido ou pureza no amor, aquilo que sentimos...

Aquilo que nos faz acordar a cada dia que vivemos, longe um do outro, separados por outras cortinas baças, gélidas, de um sentimento impuro que trás ódio, desespero, rancor, transtorno, tristeza...

Mas para ti, aqui fica um sentimento bom...

O AMOR...

Tu e Eu...


Tu e Eu...
Mera coincidência termo-nos encontrado no meio daquela nuvem de esperança, esperança de algum dia alcançar a felicidade que todo o ser humano espera...
Mera coincidência vermo-nos naquele canto recôndito de gente, aquele canto só nosso em que nos entregamos de corpo e alma...
Hoje somos só um, só um que espera e re-espera pelo abrir das asas de cada um...
Paciência, pedes-me tu, eu espero por ti até quando não tiver mais forças para o fazer, mas irei aguentar até que a manhã me traga um raio de Sol que me faça abrir os olhos, abrir as asas, e voar ao teu lado...
Voar, sonhamos nós, voar sem destino, voar para a terra daqueles que não nos conhecem quando passam por nós na rua, voar para um poiso onde possamos ser felizes sem sermos incomodados pelo vento, pela chuva, pela tempestade da vida...
Espero-te, espero-te numa incansável batalha contra aqueles que me querem cortar os pulsos de mágoas, que não querem ver as minhas belas asas e me querem aqui, fechada entre quatro paredes realizando todos os desejos daqueles que se encontram à minha volta... Sinto-me enclausurada numa vida de ferro, uma gaiola de sentimentos...
Agora espero por ti, na paragem com destino ao futuro, espero a tua boleia para que juntos consigamos voar bem alto, tocar as estrelas, as núvens, o céu...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O primeiro dia...



O primeiro dia é sempre aquele em que nos sentimos nervosos, ansiosos.
O corpo treme, a alma arrefece...
Estar aqui pela primeira vez é como que um passo para a vida, como que um desajeito sem jeito que me acalma, porque assim o digo...
É como que um arrepio numa quente noite de verão, um arrepio quente num duche escaldante...
A primeira vez de fazer qualquer coisa trás-nos o sentimento de que seremos capazes, seremos vencedores, seremos aptos para o concretizar, para o fazer até ao fim...
Um dia seremos muitos, ou talvez não, um dia seremos mais que hoje e menos que amanhã...
Um dia, um dia...