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Sou uma rapariga que pensa demais...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Pediu por mais...


É um vislumbre, uma paixão, um furacão de emoções... Aquilo o que sentem... Talvez por ser uma espécie de "coisa perigosa", de fruto proibido, de anti-social, talvez... Mas é a ele, é a ela, descobriram-se por entre um aglomerado de gente, encontraram-se quando o outro tentava fugir a este sentimento, a este carinho, ao «nós».


Nada tem a força dessa aliança, nada é mais forte que esse amor louco e puro que têm um pelo outro, nada é tão imbatível como o «nós», como ele e ela. É implacável, é indestrutível o grande sentimento que se foi criando e que cresceu tão saudável, tão puro, tão verdadeiro.


Tão inocentemente foi saindo para a rua, deu de caras com ele próprio e foi aí que o abraçou, ao abraça-lo já o amava, ao tocá-lo já o queria, ao tê-lo pediu por mais.


Ele sabe como ela é, ele sabe como tê-la, como querela, como agradá-la. Ele sabe todas as suas manhas, os seus gostos, as suas máscaras, os seus sentimentos. Será que ela sabe quem ele é?


Ela espera um dia poder mostrar-lhe com todas as palavras possíveis o que é o amor, com todos os actos possíveis o que é ser feliz, com todos os sentimentos e emoções o que é ser-se amado.


É bom este sentimento que não se pode transmitir por palavras, este sentimento que nos faz "voar", sonhar acordado, querer viver sem ter necessidade porque está bem, este sentimento que nos abraça, nos consola, nos cerca de beleza e de emoções boas, este sentimento de conhecer a outra pessoa desde sempre, o sentimento de saber a quem se pertence, quem se encontrou a quem se entregar...


Fica aqui, é tua, sempre o foi, vivia enganada pela vida que a atraiçoou, mas neste momento conheceu o ser amado e espera-te numa incansável espera... numa incansável paciência...

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