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Sou uma rapariga que pensa demais...

sábado, 31 de julho de 2010

Apenas a ti...


Talvez um dia, quando abrir a janela do meu quarto, não veja o que se apresenta à minha frente neste preciso instante, tudo seja mais claro, mais suave, com mais cor, mais quente, mais bonito, mais singelo, mais belo... Talvez seja só eu e só tu, sejamos só nós, seremos um único ser, seremos o amor, a lealdade, a beleza, a união, a força, a vontade, o desejo, a paixão, a loucura, a explosão...

Estar ao teu lado é como que um voar de plumas brancas pela serra, é como que uma brisa de ar na pele quando está calor, é como que uma gota de limão num belo copo de licor, é como que um beijo na altura certa, é como que um mergulho no mar, é como que olhar um céu estrelado, é como que o realizar de um desejo há muito ansiado, é como que o ver alguém de que se tem saudade...

Pensar em ti, é ir às estrelas e voltar, é sentir-me a pessoa mais importante do mundo, é ser feliz, é encontrar aquilo que toda a gente procura, é fazer outros felizes, é ser eu própria, assim, nua e crua, tal como sempre o fui, é ter-te e isso faz de mim uma pessoa melhor, é voar, é querer, é poder...

Ter a tua amizade, em primeiro lugar, é como ganhar um jogo, sinto-me "a melhor", a mais preenchida, a mais bela das mulheres, por ter alguém que me apoia, ter alguém como tu. Ter-te, a ti, ao meu lado, nos momentos importantes da minha vida, naqueles passos que damos juntos, trabalhamos, rimo-nos, divertimo-nos, fazemos tudo junto, ou a maior parte das coisas, para mim, é bastante importante, talvez o mais importante, e fortalece aquilo que sou. Por outras palavras, faz-me viver, faz-me sentir, faz-me ver...

Quando O Nosso Amor cresceu (porque já há muito que tinha nascido, mas não nos apercebemos, e, tal como já disse anteriormente, já existia antes, antes de tudo, antes desta vida), foi algo de muito forte, algo místico (?), algo diferente, algo "impossível" que ninguém pode alcançar, repito, ninguém...
De mim, ninguém leva o que tu levaste, nunca daria essa possibilidade, essa responsabilidade... Tens, agora contigo, a chave daquele compartimento do meu coração, que tu já conheces, a chave daquele compartimento do meu cérebro, que tu já conheces... Mas fica a saber que ninguém o conhece tão bem como tu, ninguém tem essas chaves, ninguém tem esse privilégio, porque sei que o é, ninguém me conhece tão bem, ninguém sabe... E é algo que eu não quero, apenas o concedi a ti meu amor... Apenas a ti...

terça-feira, 27 de julho de 2010

Até ao infinito...


Nada, nada nem ninguém poderiam parar a loucura de querer dar mais um passo.


Na escuridão todos ficam iguais, todos parecem seres completamente inalcansáveis e cúmplices, doces e amáveis e assim era como eu me sentia naquela noite, uma princesa. Ouvimos aquela música e dançamos ao seu som, bebemos aquela bebida e deliciamo-nos, sentimos os nossos corpos suados de encontro um no outro, foi como uma união de duas cores que se tornou em uma cor única, bela e única.
Foi ali que vi que afinal, tal como diz Rui Veloso, ouvimos a mesma canção, porque sem isto o amor não poderá existir.
Mostrei-te este amor, mostraste-me o outro. Mostraste-me o gosto pelo sol e eu, mostrei-te o gosto pelas estrelas. Mostras-teme o gosto pelo mar e eu, mostrei-te o gosto pela areia fina e branca. Mostraste-me o gosto pelo amor e eu, mostrei-te o gosto pela loucura. Mostraste-me como me querias e eu, mostrei-te o como te aceitaria.

Nada, nada nem ninguém poderiam parar a loucura de querer dar mais um passo.


Dar mais um passo seria como estar no alto de um precipício e dar o passo fatal, mas neste caso, cair nos teus braços, ser amparada por ti e em seguida deliciar-me nos teus beijos. Recordando aquela noite em que partimos os dois de mão dada, ao luar, em direcção ao que mais ambicionavamos, o mar, aquele mar brilhante, a luz da lua, o som da tua voz, o sabor do teu beijo, o meu corpo no teu, unimo-nos e fomos apenas um...
Peço para me retirares deste mundo e saltares comigo daquele precipício, saltamos para uma nova dimensão, cometemos a maior loucura de todas e viveremos a melhor vida de sempre. Faremos o que sempre sonhamos, voaremos para longe, sempre em direcção ao futuro...
Amar-te-ei até ao infinito...

terça-feira, 20 de julho de 2010

Umas vidas, um amor...


Naquele canto estava só, sentia-me desprezada e abandonada, sem nada, sem ninguém, sem tecto, sem vida...

Num vazio infinito, numa sombra de mágoa, desilusão, repressão, angústia, sofrimento... Lá estava eu, ao fundo, um tão fundo que se custava a perceber se seria alguém, se seria um ser vivo, se seria apenas e só uma alma vagueando pelas ruas...

Era eu, triste, sozinha, era aquela alma já quase sem vida, aquela aura sem cor...

"Não", dizia eu, dizia um não tão puro, tão singelo, tão suave, um não que mais parecia um remexer de pétalas de rosa, um bater de asas de colibri... Nunca me perguntaram porquê?, NUNCA... Ficava lá, ficava no meu canto, no meu distante canto, sozinha, com um sentimento tão grande de solidão, mas por um lado feliz, feliz por me ter apenas a mim, alguém que eu aprecio...

Apareces... Consegues rasgar o meu coração com as tuas palavras doces e fiéis, lindas e brancas, suaves e completas, Completas-me...

Entras por mim a dentro como que um ferrão de uma abelha, deixas o teu doce veneno, o teu veneno limpo, contagias-me com a tua aura colorida, dás-me de beber alegria e contaminas-me com puras e belas verdades sobre a vida, levas-me a conhecer inúmeras ruas, ruas iguais àquelas onde eu sempre estive, dás-me o teu lugar em troca de um sorriso meu, dás-me os teus ensinamentos, dás-me a tua alma, Fazes-me viver...

Aqui, espero, mais uma vez, por ti, meu grande amor... Na outra vida foi assim, como será nesta?



quinta-feira, 15 de julho de 2010

Anjo triste...


Sentada, fecho os olhos e recordo... Recordo todos os momentos que já vivi, todos aqueles que para mim foram importantes, aqueles que ficarão para sempre gravados na minha mente.
Muitas vezes não sei se são reais ou se, por culpa minha, já se distorceram com o passar do tempo. Assim fico transtornada, penso que afinal, aquilo que estou a adorar recuperar, não é real, é apenas uma grande ilusão. A pensar que tudo seria da maneira como eu sonhei, da maneira mais inteligente, mais clara, mais pacífica, mais bela, mais ténue, mais limpa, mais agradável. E no fim são meras dúvidas, meras ocasiões que desvanecem no tempo, meras conversas, meros encontros, meras paixões, meras amizades que se esgotam, meros amores passageiros...

É isto, isto é a vida explicada facilmente, isto é a derrota. Uma derrota pacífica, aquela que toda a gente tem mas, ninguém acredita, Sinto-me triste.

Estou triste por pensar que sim, por pensar que poderia ser como eu queria, que daria para construir a minha ponte que chegaria ao céu, mas foram meros sonhos, sonhos em que não queria estar, sonhos que se tornaram pesadelos, daqueles que se quer acordar e esquecer ao longo do dia mas que no fim, ao deitar novamente a cabeça sobre a cama, voltam, cheios de revolta e de culpa por não se conseguirem esquecer.

Isto é o que há em mim, mágoa, revolta, tristeza, ansiedade, angústia... Tudo por ter de ser assim... Tudo por ter de fingir, de aturar, de aceitar, de "querer". Momentos passados em paz acabam com a insinuação da diferença, a insinuação da traição, a insinuação da vulgaridade, a insinuação da felicidade conseguida, a insinuação do rancor que se transporta dentro do peito durante toda a vida, uma insinuação rasca, apodrecida...

Será que poderá ser diferente? Será que o meu Anjo virá buscar-me e levar-me-à com ele? Quero voar, voar tão alto que dará para ver este Mundo bem pequenino, ver as pessoas bem pequeninas, é como que um fugir contigo...

O meu Mundo, o teu Mundo


Não sei, quando penso que nada será como me contaram...

Contaram-me histórias de encantar onde as princesas vivam em castelos e eram sempre salvas pelo príncipe encantado, Contaram-me que nada de mal poderia acontecer a alguém que fosse feliz, Contaram-me que a história acaba sempre com um "e viveram felizes para sempre", Contaram-me que nada dá errado...


Afinal, quando crescemos deparamo-nos com um Mundo desigual, um Mundo em que os pobres e os ricos nunca se encontram, Um Mundo em que o dinheiro vence e compra até a alma mais bondosa, Onde a Branca de Neve e a Bela Adormecida são apenas contos, Onde o bem é triunfado pelo mal, As crianças vão à escola mas não por quererem, apenas por serem obrigadas, Onde o aprender não conta, o que conta é a malícia que cada um tem a mais do que cada outro, Este Mundo, é um Mundo de vermes que se deixam comer e se deixam apodrecer por entre dedos sujos e palavras macabras que levam à subjugação dos mais fracos que acabam sempre por passar para o lado do mal...

É triste e, como já alguém disse numa banda muito conhecida Portuguesa, "a vida é um erro qualquer sem importância"...

Viver é bom quando se pode crescer a sentir o cheiro do mar e das flores, respirar pureza, sentir frio, arrepiar-se pelo calor, ter carinho, ser livre...

A educação não precisa de ser tradicional ou severa, precisa de ser naturalista e humana, Um dedo de magia penetra os pequenos corações que crescem sábios, com independência, automatismo próprio, sentido de responsabilidade...

Vês? Podemos partir para este mundo, que é só meu onde te deixo entrar, progredir comigo, procriar ao meu lado, Irei fazer de nós uns aventureiros e, sempre, juntos seremos mais que um príncipe e uma princesa das histórias de encantar...
Nós, juntos, seremos mais que mãos invisíveis que empurram os nossos filhos para a vida, seremos nós as pessoas que lhes colocarão as asas e ensinarão como se voa, seremos nós a deixá-los cair para se aperceberem como dói cada queda, Seremos nós que deixaremos com que fiquem tristes por não atingirem facilmente o que querem para, assim, entenderem que não é fácil, para se aperceberem que tem de se lutar incansavelmente para alcansar objectivos, Seremos nós que os deixaremos ver e sentir o que é um desgosto de amor, Seremos nós que aplaudiremos cada etapa conseguida, Seremos nós que apoiaremos a cada decisão, seja ela má ou seja ela perfeita...

Assim, teríamos um Mundo perfeito, o meu Mundo e o teu Mundo... Voa Comigo...

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Nunca ninguém...


No meio de tantas pessoas, aglomerados e grupos, vejo-te!
Destacas-te de toda a gente, não por teres as tuas características próprias, não por seres diferente ou por seres o mais belo dos seres...
Sim, por seres tu, seres especial...
Contigo sinto-me feliz, estar ao teu lado é correr o mundo inteiro, é experimentar, é sentir o que é o verdadeiro amor... Viagens de prazer, loucura, paixão, tesão... É tudo o que sempre quis, desejei, venerei apenas para mim... Talvez por um impulso de inveja, injusta fui... Fui injusta por te querer apenas meu, ser apenas tua, naqueles a que chamamos os nossos momentos... Em unissono dizemos "os nossos momentos". Agora será que estarias disposto em voar ao meu lado?
Talvez um dia saberemos, os dois, essa resposta tão desejada...
Nunca ninguém me fez crescer assim, como tu o fizeste, Nunca ninguém disse o quanto eu era pessoa, tal como tu, um dia, me fizeste querer, Nunca ninguém me fez rir, da maneira que tu fazes, Nunca ninguém me elogiou a beleza, tal como tu, Nunca ninguém me disse um "Amo-te" tão sincero, como tu, Nunca ninguém me fez tantas propostas loucas, como tu, Nunca ninguém me ouviu, tal como tu ouves, Nunca ninguém me conheceu tão bem...
Acho que poderia ficar aqui a enumerar tantas coisas que me fazem feliz... Feliz seria ao teu lado, no nosso castelo de pedra...
Sendo eu a princesa e tu o meu príncipe encantado...

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Cortinas de sentimento...


Sob essas cortinas de sentimento esconde-se alguém tão importante para mim...

Alguém que, por dentre arbustos e árvores enormes, árvores maiores do que as Sete Colinas de Roma, é alguém que me conhece até ao ínfimo pormenor...

Sabes o que penso quando nem eu sei,

Sabes como me sinto quando desconheço o meu sentimento,

Sabes o que eu quero quando eu estou indecisa,

Sabes como me convencer com a tua voz delicada, tão delicada que chega a tocar-me no coração...Tão delicada como uma pétala de Acácia...

Flor linda esta que significa amor escondido ou pureza no amor, aquilo que sentimos...

Aquilo que nos faz acordar a cada dia que vivemos, longe um do outro, separados por outras cortinas baças, gélidas, de um sentimento impuro que trás ódio, desespero, rancor, transtorno, tristeza...

Mas para ti, aqui fica um sentimento bom...

O AMOR...

Tu e Eu...


Tu e Eu...
Mera coincidência termo-nos encontrado no meio daquela nuvem de esperança, esperança de algum dia alcançar a felicidade que todo o ser humano espera...
Mera coincidência vermo-nos naquele canto recôndito de gente, aquele canto só nosso em que nos entregamos de corpo e alma...
Hoje somos só um, só um que espera e re-espera pelo abrir das asas de cada um...
Paciência, pedes-me tu, eu espero por ti até quando não tiver mais forças para o fazer, mas irei aguentar até que a manhã me traga um raio de Sol que me faça abrir os olhos, abrir as asas, e voar ao teu lado...
Voar, sonhamos nós, voar sem destino, voar para a terra daqueles que não nos conhecem quando passam por nós na rua, voar para um poiso onde possamos ser felizes sem sermos incomodados pelo vento, pela chuva, pela tempestade da vida...
Espero-te, espero-te numa incansável batalha contra aqueles que me querem cortar os pulsos de mágoas, que não querem ver as minhas belas asas e me querem aqui, fechada entre quatro paredes realizando todos os desejos daqueles que se encontram à minha volta... Sinto-me enclausurada numa vida de ferro, uma gaiola de sentimentos...
Agora espero por ti, na paragem com destino ao futuro, espero a tua boleia para que juntos consigamos voar bem alto, tocar as estrelas, as núvens, o céu...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O primeiro dia...



O primeiro dia é sempre aquele em que nos sentimos nervosos, ansiosos.
O corpo treme, a alma arrefece...
Estar aqui pela primeira vez é como que um passo para a vida, como que um desajeito sem jeito que me acalma, porque assim o digo...
É como que um arrepio numa quente noite de verão, um arrepio quente num duche escaldante...
A primeira vez de fazer qualquer coisa trás-nos o sentimento de que seremos capazes, seremos vencedores, seremos aptos para o concretizar, para o fazer até ao fim...
Um dia seremos muitos, ou talvez não, um dia seremos mais que hoje e menos que amanhã...
Um dia, um dia...